Coruja Negra cantará o mundo sem racismo no Carnaval Virtual 2023
maio03

Coruja Negra cantará o mundo sem racismo no Carnaval Virtual 2023

Na disputa por uma vaga no Grupo de Acesso I do Carnaval Virtual, o GRESV Coruja Negra apresentou o enredo que levará para o seu desfile oficial de 2023. De autoria de Thiago Borges, a azul, vermelho e preto, de Praia Grande/SP, irá defender o enredo “O menino negro do futuro”. Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela escola: A coruja negra apresenta ” O menino negro do futuro “ O menino negro do futuro em um mundo sem racismo. Poderíamos imaginar que ele teria melhores oportunidades, igualdade de direitos e respeito na sociedade. No entanto, em um cenário catastrófico de perda da cultura negra, qual seria o destino dessa criança? Esse é o futuro do nosso menino, porém o povo preto parou de se empoderar e esse garoto não conhece a sua história, o passado dos seus ancestrais, e se sente perdido por não saber quem ele é ou de onde veio. Em busca desses respostas ele recorreu a um Velho baú que pertencia ao seu avô, o garoto se depara com diversos artefatos, fotografias e “coisas estranhas”. Ao abrir o livro ele começa a viajar em suas páginas. O garoto começa a conhecer a história de seus vários povos que brigaram por justiça e igualdade. Logo ele ler sobre orixás e deuses que com o tempo foram esquecidos. Dentro desse sonho em forma de leitura ele conhece Oxalá, que lhe oferece sabedoria e paz, Nanã que mostra como o homem foi feito através do barro e como seus ancestrais vieram ao mundo. E também Obaluaê apresenta tantos de seus antepassados que foram curados pelos seus rituais. Ouvindo um batuque que é um dos pilares da religião e cultura do povo preto ele ver as danças, o semba e como tudo era muito rico em todos os aspectos. Os animais, plantas e ervas… Também percebe que o homem branco traficou seus iguais e lhe fizeram sofrer muito. Viu líderes, reis e rainhas virarem escravos e nesse obscuro capítulo se pergunta o porque de tanto sofrimento. Vendo seu povo já no outro lado da Calunga Grande resistindo como panteras negras, vê seu povo também crescendo e lutando pelos seus direitos e isso faz ele se empoderar com todas essas historias. Daí vem a vontade de recomeçar essa luta que foi esquecida, reescrever a história como os grandiosos Djamila, Zumbis, Dandaros e Marielles que lutaram muito e ganharam voz na sociedade. Ele quer ser como um deles, até como um samurai negro. Ao final do livro o garoto percebe que seu avô queria deixar um legado e esse legado seria ele. Voltando para a sua atual realidade futurística entende...

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Colorados do samba traz a infância na Amazônia como enredo 2023
maio02

Colorados do samba traz a infância na Amazônia como enredo 2023

5ª colocada do Grupo de Acesso I no carnaval passado, o BVC Colorados do Samba apresentou o enredo que levará para o seu desfile no Grupo Especial do Carnaval Virtual em 2023. De autoria do carnavalesco Lucas Bereco, o enredo “O Cordão da bicharada – Retratos da infância na Amazônia” abordará o Cordão da Bicharada, de Mestre Zenóbio Ferreira. Confira abaixo a sinopse do enredo divulgado pela agremiação: SINOPSE XAPIRIPÊS. (…) Terra-Floresta, virgem e tropical. Suas cores saltam à tela viva, de profundidade infindável. Nela nasceu Omama, o primeiro ancestral-gente, que é filho de Hutukara; a terra fértil. Quando o menino cresceu, transformou Urihi, a Amazônia, em entidade viva e consciente. Para fazer companhia a ela, Omama copulou com a filha do Terepesikê, o senhor do mundo subaquático. Assim nasceu o primeiro xamã yanomami, que luta para manter longe os nê-waripês; espíritos maléficos que caçam e matam o seu povo. Para protegê-los, Omama criou os Xapiripês, seres fantásticos que assumem as formas de yaropês; animais que compõem a vasta fauna amazônica. Graças aos bichos, os Xapiripês podem festejar e brincar por toda Urihi feito crianças encantadas. Quem nasce nesse paraíso verde e pertence à ancestralidade Yanomami tem o privilégio de ser escoltado por Xapiripês e tem os Yaropês como seus maiores companheiros de vida. FILHO DE DEUSES, FILHO DE BICHOS. (…) A vida dos Asurinís do Tocantins floresce quando o bebê é concebido pelo herói mítico Mahíra, que visita os sonhos das mulheres para anunciar a sagrada gestação. Quando chega a hora do nascimento, quem fica responsável por trazer o bebê a este mundo é a própria avó-parteira. Já com o bebê presente neste plano, o pai-térreo da criança deve cantar todos os dias para que seu filho cresça mais rápido e de forma saudável. Para auxiliar na fase de crescimento, também se inicia as pinturas corporais com jenipapo. Há ainda quem acredite que crianças também são filhas de bichos. Os Galibi-marworno, por exemplo, temem a lendária Kadeikaru; uma cobra grande que vem a terra e “leva” suas crias para o “mundo do fundo”. Para evitar o rapto dos mimis, o pajé visita a mãe todos os dias para proclamar potás, que afastam qualquer maldição e precedem um bom parto. Os que não são levados pela Kadeikaru, acabam marcas permanentes. Isso significa que essa Tiximun tem habilidades xamânicas e com isso está propícia a se tornar um grande Pajé quando crescer. A SUPERORDEM XENARTHRA. (…) Floresta cheia de bichos e bichos cheios de mitos… Nas tribos indígenas da na Amazônia, crescer ouvindo histórias em que os animais assumem o protagonismo atenua o frescor da imaginação das crianças e ensina elas...

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Asa Branca para cantará Luiz Gonzaga em 2023
maio02

Asa Branca para cantará Luiz Gonzaga em 2023

Após a 17ª colocação no carnaval passado, o GRESV Acadêmicos da Asa Branca anunciou o enredo que irá defender na disputa do Grupo de Acesso I do Carnaval Virtual. De autoria de Ademar Neto e Radu Moreira, a vermelha, preta e branca ,de João Pessoa/PB, apresentará o enredo: “Minha sanfona e meu baião. Que falta eu sinto de um bem, que falta me faz voltar a vida e vestir o gibão”. Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela escola: “MINHA SANFONA E MEU BAIÃO. QUE FALTA EU SINTO DE UM BEM, QUE FALTA ME FAZ VOLTAR A VIDA E VESTIR O GIBÃO” JUSTIFICATIVA Para o carnaval virtual 2023 o G.R.E.S.V. Acadêmicos da Asa Branca idealiza um retorno de Luiz Gonzaga, Rei do Baião, ao seu amado sertão. O próprio Gonzaga afirmou que gostaria de ser lembrado como o sanfoneiro que amou e cantou muito seu povo, o sertão, as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valentes, os covardes, o amor. Dessa forma, o filho de Januário e dona Ana, vai através do “Hino” do Nordeste Brasileiro, a Asa Branca, reviver para revisitar seu povo, sua história e seus amores. É impossível imaginar um retorno de Gonzaga, sem pensar no Nordeste, afinal de contas, suas histórias coincidem. Na volta, com muita emoção, Luiz vai notar que o luar do sertão permanece como uma beleza sem igual, que o São Francisco aos poucos vai batendo no meio do mar, e que a Asa Branca sempre está guardando o sertão, como uma verdadeira protetora. E como voltar é uma forma de renascer, a Asa Branca preparou um “arvoroço” da peste, afinal quem carregava a saudade no coração, hoje reencontra seu Rei. É ele o rei do baião, é Luiz, o cantador do sertão. SINOPSE Sou o dono de cavalo De garupa, munto não Eu vou pro meu pé-de-serra Levando meu matulão Parece que foi ontem que o menino que cantava solto que nem cigarra vadia, em Exu, nascia. Do seu nascimento, seu Luiz, até os dias de hoje, tanta coisa mudou no Sertão Nordestino. Aliás, prefiro o chamar de meu pai. Pela sua voz virei “Hino” do povo nordestino e até hoje emociono gerações. A Asa Branca que bateu asas do sertão pela seca que tanto aflige o sertão nordestino, hoje te convida a fazer o caminho da volta. Logo na manhã, convoco o povão, a cambada que toca ardente a sanfona e que raspa o triângulo para contemplar o sol do sertão nordestino, que quente igual um inferno, queimava o barro de Vitalino junto com o parceiro bruto Virgulino. Do canto do pássaro a voar, ouvi...

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Dogba – Império Raiz apresenta enredo para 2023
maio02

Dogba – Império Raiz apresenta enredo para 2023

Estreando no Carnaval Virtual, a SCV Império Raiz divulgou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso II. A preto e dourado do Rio de Janeiro/RJ apresentará o enredo “Dogba, Deixa a minha estrela brilhar tira teu preconceito da Avenida que a Império vai passar”. Confira abaixo a sinopse do enredo: O que é Preconceito??? O Preconceito  é uma opinião formada , sem maior ponderação, um conceito já formado antes de se ter os conhecimentos necessários. É uma opinião favorável ou desfavorável, que pode ou não ser baseada em sentimento precipitado, motivado por hábitos de julgamento ou generalizações apressadas. Crochík descreve o preconceito como algo individual, psicológico e que se desenvolve de sociabilização da cultura. O preconceito pode ocorrer para com uma pessoa ou um grupo de pessoas de determinada raça, gênero, etnia sexualidade, identidade de gênero, religião sexo, crenças, valores, afiliação política ou esportiva, linguagem ou dialeto, nacionalidade, ocupação, classe social, educação, idade, deficiência, beleza, criminalidade, apoio a uma equipa desportiva, gosto ou gênero musical, ou outras características pessoais. Quando começou o Preconceito??? O Preconceito existe desde o início dos Tempos, mas a maior lembrança que temos de Preconceito é o preconceito de cor, principalmente contra os negros africanos, que levou a Escravidão… 1 Ato_ A Escravidão Os negros Africanos foram cruelmente sequestrados de seu continente de origem, de suas tribos e famílias, simplesmente pelo fato de serem negros. No Brasil! Não existem registros precisos dos primeiros escravos negros que chegaram ao Aqui, A tese mais aceita é a de que em 1538, Jorge Lopes Bixorda, arrendatário de pau-brasil, teria traficado para o estado da Bahia os primeiros escravos de origem africana. Eles eram capturados na África e trazidos à força para a América, em navios, em condições miseráveis e desumanas. Muitos morriam durante a viagem através do oceano Atlântico, vítimas de doenças, de maus tratos e da fome. Os negros que sobreviviam à travessia, ao chegar ao Brasil, eram rapidamente separados do seu grupo linguístico e cultural africano e misturados com outros de diversas tribos para dificultar a comunicação entre eles. Seu papel de agora em diante seria servir de mão-de-obra escrava para seus senhores, Além de terem sido arrancados a força de sua terra natal, de não terem nenhum direito, os escravos tinham que conviver com a violência e a humilhação dia após dia. A minoria branca que era a classe dominante socialmente, usava como justificativa para essa condição através de ideias religiosas, racistas e preconceituosas que afirmavam seu privilégio e superioridade. As diferenças étnicas serviam como barreiras sociais e de justificativa para a crueldade cometida contra os escravos. Por mais ou menos 388 anos o Brasil teve a economia ligada ao trabalho escravo: extração de ouro e pedras preciosas, criação de gado e plantação...

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Nanã Buruquê é o enredo da Unidos de Mesquita para 2023
maio01

Nanã Buruquê é o enredo da Unidos de Mesquita para 2023

Disputando o Grupo de Acesso II do Carnaval Virtual, a AIRESV Unidos de Mesquita divulgou o enredo que apresentará no seu desfile oficial de 2023. De autoria de Átalo Sirius, Ângelo Matheus e Lorran Carvalho, o enredo “Na lama as marcas do seu caminhar, pra vida suas lições: Hoje a Mesquita exala o perfume das flores para Nanã Buruquê” abordará a Yabá e suas estórias. Confira abaixo a sinopse do enredo: “Na lama as marcas do seu caminhar, pra vida suas lições: Hoje a Mesquita exala o perfume das flores para Nanã Buruquê”. Sinopse: Veja, se o homem vier do ar, ele vai evaporar Se erguer-se da madeira corre risco de quebrar Pedra dura não flui a vida, tem que desviar Se vier do fogo, se destruirá Do Axé de Olorum, moldou-se em Fé, esta Mulher É ela, que aponta pra lama, Nanã, a criação Olorum, seguiu sabedoria da Yabá, então Conta a história que do fundo do lago, é fértil o criar De lá tem matéria perfeita pra humanidade moldar, Vai soprar, pra dar vida, Olorum No abraço da Terra e Água, em tuas mãos Orixá vem saudar, Nanã Humanidade enfim, nasceu Saluba, Nanã! Saluba, Nanã! Das mãos dos batuqueiros de Mesquita Faz- se samba pra com humildade e Fé pedir: Olorum vem moldar nossos sonhos com auxilio de Nanã Que viemos a Vovó, homenagear! Molda nosso Leão, da sabedoria da lama do mangue, ó Orixá da Criação! Tudo o que vem de lá, tá destinado a voltar Tudo que se planta no mangue, tá destinado a brotar Semente é pequena demais pro que nela há Ela se expande assim se sacrifica e morre Pra raiz se fincar Dela vem, oferenda pra reverenciar Batata Doce, pra Nanã o Axé alimentar Querida Anciã, desde a Vida até a Morte, Nanã presenciou, assim delas Guardiã se tornou Nas tuas rugas, sabedoria de Vó está enraizada Aos desencarnados, a mais Divina inspiração para as lições Com ternura infinda vem elevar as almas, para sem pesos pregressos reencarnarem E assim como antes da alma, teve de vir o sopro, Antes de ser Avó, Nanã teve que ser Mãe Seu ventre que gesta a dualidade “vida-e-morte” “Filho Belo” e “Filho Feio” gerou À Oxumaré e à Omolu, deste modo, deu a luz Arroboboi! Arroboboi, Oxumaré! Da tua beleza, em todas as cores, sua Mãe se inspirou É na chuva, que nossa admiração por ti vem lavar E refletindo à luz do Sol nas águas,que nos presenteiam o céu, o mais lindo arco-íris nascerá! Atotô, Omolu! Deixa a Mãe te envolver de palhas Pra maldade não te alcançar! Iemanjá há de te curar como...

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