Maria Clara Machado é o enredo da União da Gávea para 2023
maio11

Maria Clara Machado é o enredo da União da Gávea para 2023

Após o 7º lugar no Grupo de Acesso I no carnaval passado, o GRESV União da Gávea apresentou o enredo para a disputa de uma vaga no Grupo Especial do Carnaval Virtual. De autoria de Marcos Felipe Reis, a escola de São Gonçalo/RJ irá homenagear Maria Clara Machado através do enredo “O tablado da Gávea”. Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela agremiação: O tablado da Gávea Toca a sirene. Dá pra ouvir os pezinhos correndo de um lado para o outro em meio às risadinhas e gritos nervosos. Toca a sirene. Os passos param, mas as risadas continuam. As mentes turbilham enquanto a cortina não se abre. São crianças como eu fui, como você foi ou é. Crianças que sempre estão prontas para libertar-se em cena e viajar por além dos cenários, holofotes e espectadores. Toca a última sirene, a que anuncia que começará a nossa grande peça. A bandinha está pronta, as luzes da platéia se apagam e a cortinas se abre: Carnaval Virtual 2023 União da Gávea: O Tablado da Gávea!    E lá vem ela, junto de em nossa gaivota real, a rainha encantada do nosso mundo encantado: Maria Clara Machado, fundadora, diretora e encorajadora d’O Tablado. Num lindo vôo, Maria trazia consigo a veia do teatro Bandeirante e veio fincar a bandeira dos sonhos em terras cariocas. Mesmo com poucas cadeiras, o palco rústico de madeira no Patronato da Gávea era o estrelato de muitas crianças sonhadoras menos favorecidas que ali despontariam. A Nossa Cidade não havia se preparado, mas logo o público ficou cada vez mais sem espaço até que Pluft, o primeiro sucesso, alavancou de vez o cenário e trouxe com ele o pequeno investimento que precisavam.    Aquele fantasminha que tinha medo de gente mal sabia que ajudaria a trazer gente de todo mundo para conhecer nosso teatro. Mesmo com a alcunha de “teatro amador”, o Tablado foi amadurecendo como uma criança em fase de crescimento. Os doze trabalhos de Hercules, Hoje é dia de Rock, O tempo e os Conways, clássicos como João e Maria, Romeu e Julieta, A bela adormecida, Hamlet foram alguns sucessos tabladianos que explodiram principalmente na década de 80. Nossas crianças ganhavam o mundo e chamavam a atenção de nomes como Eneida de Moraes e Carlos Drummond de Andrade, que noticiavam o sucesso da meninada pelos jornais.    O teatro consagrou seu lugar de formação e conhecimento tornando-se escola.  Nas vésperas de completar seu grande jubileu de ouro, a mãe natureza chamou a nossa rainha encantada de volta. Fecha a cortina. A bruxinha que era boa pegou então o Boi e o Burro a caminho...

Read More
Reino do Axolote trará as festas brasileiras em sua estreia no Carnaval Virtual
maio11

Reino do Axolote trará as festas brasileiras em sua estreia no Carnaval Virtual

Estreante no Carnaval Virtual 2023, o GRESDV Reino do Axolote apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso II. De autoria de Cássio Rosado, a escola de Araçatuba/SP irá cantar as festas brasileiras através do enredo “Axolote vem Cantar e Consagrar. As Festas Brasileiras desse Brasil Multicor.” Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela agremiação: Axolote vem Cantar e Consagrar. As Festas Brasileiras desse Brasil Multicor. Sinopse do Enredo As festas populares são comemorações ou eventos festivos, cuja principal característica é a participação do povo. São caracterizadas também pela presença marcante das tradições regionais, rituais religiosos, comidas, músicas e danças. Ocorrendo em diversas localidades do Brasil, em algumas são de determinadas cidades ou regiões, e estão ligadas ao Folclore Brasileiro, pois apresentam forte componente cultural. A beleza natural e a diversidade de seu povo são marcas de tradições que resultam em festas exuberantes, repletas de crenças, cores, formas e sons. Comemorações religiosas ou folclóricas de onde transbordam fé, esperança e intensa alegria de viver. É o resultado da mistura de raças e costumes formados em mais de quinhentos anos de História. Retrata a cultura popular. Muitas vezes poética. Mostra a quantidade e qualidade de cada simbologia e se encontra espalhada por todo o território Nacional. Seja com a ‘Festa de São Jorge’, o ‘Carimbó’, o ‘Boi-Bumbá’, a ‘Folia de Reis’, o ‘Círio de Nazaré’, ‘Garantido e Caprichoso’, As ‘Cavalhadas’, ‘Festa do Divino’, ‘Festa Junina’ e dentre outras. Essas manifestações são expressões do estado de espírito e do movimento do povo em sua forma mais autêntica. São as raízes culturais mais importantes desse mesmo povo. Um patrimônio a ser usufruído pelas gerações atuais e preservado para as gerações futuras, que poderão cada vez mais ampliar essa cultura, sendo representada não só no nosso país, mas em outros países As festas populares são motivo de orgulho, agito e animação em todo o país. Não é à toa que os turistas se encantam com as cores, as músicas, as comidas e a energia das nossas festas populares. Do Sul ao Norte, pode- se encontrar todos os tipos de festas e comemorações que explodem em cultura, história, folclore, crenças e tradições. De pequenos festivais regionais e grandes eventos que atraem multidões, nosso país é riquíssimo nesse aspecto. Salve as festas culturais. Salve a cultura brasileira. As festas que reúnem uma nação em prol da dança, dos festejos e da alegria de um povo. Com esse enredo o Reino do Axolote apresentará, além de uma festa típica. Contará o que faz parte da vida dos brasileiros. Que cultuamos esses momentos de orgulho, devoção, comoção e alegria. Referência: Sua pesquisa; Livro: Maravilhas...

Read More
Império Iguaçuano homenageará Benedito Meia-Légua em 2023
maio10

Império Iguaçuano homenageará Benedito Meia-Légua em 2023

Após a 8ª colocação no carnaval passado, o GRESV Império Iguaçuano apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo Especial do Carnaval Virtual. De autoria do carnavalesco Christopher Munford, a verde e branco, de Nova Iguaçu/RJ, irá homenagear Benedito Meia-Légua através do enredo “Beneditos e a Liberdade”. Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela agremiação: Beneditos e a Liberdade Liberdade… condição negada aos negros durante o período escravocrata no Brasil. No norte do Espírito Santo, um homem conhecido como Benedito Meia-Légua, tinha como missão de vida libertar pessoas escravizadas pelos territórios em que ele passava. Mas antes, ele teve que sozinho buscar a sua própria liberdade fugindo da senzala. Com um pequeno grupo de ação, Benedito Meia Légua passou a invadir fazendas e levar a possibilidade de Liberdade para os escravizados. Benedito e seu bando começou a ser caçado pela polícia e até mesmo pela força nacional. Ele foi capturado e em alguns momentos até morto, mas ele sempre aparecia invadindo novas fazendas e libertando outros escravizados. Então, a sociedade acreditou que Benedito tinha proteção sobrenatural. Na verdade, Benedito tinha fé em São Benedito, um santo preto filho de pai e mãe escravizados. Por mais que a luta de Benedito Meia-Légua em busca de liberdade tenha sido árdua ele nunca conseguiu viver realmente em liberdade. Meia-Légua morreu queimado devido à uma emboscada enquanto dormia no tronco de uma árvore. Benedito encontra São Benedito pela primeira vez e todos os irmãos de luta, no céu. Ali estava a verdadeira liberdade. No céu, onde pode ser acolhido pela Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. Entretanto, mesmo já tendo fé, os negros foram forçados a deixar de lado as suas memorias religiosas para ser substituída ao entrar em confrarias e irmandades para adorar santos católicos e ficar “livres” com a proteção da igreja católica. No ultimo domingo de setembro, a igreja celebra a festa de São Benedito, com procissão pelas ruas. Na frente da Igreja é encenada a história do Rei de Bamba e o Rei de Congo, uma disputa pelo direito de celebrar a fé em São Benedito com versos, violão e toque de pandeiro. Então uma guerra começa por meio de desafios orais improvisados. Vencido, o rei de Bamba termina com uma festa em honra ao Rei de Congo, quando então, é cantado e dançado o Ticumbi, que dá o nome a todo o conjunto. Referências Maciel, Cleber. Negros no Espírito Santo. organização por Osvaldo Martins de Oliveira – 2º ed. – Vitória, (ES): Arquivo Publico do Estado do Espírito Santo, 2016. 282p.: il. – (coleção Canaã, v22). Prof. Schiffler, Michele Freire. A Performance cultural do...

Read More
Serpente de Ouro cantará Manequinho Lopes no Carnaval Virtual 2023
maio10

Serpente de Ouro cantará Manequinho Lopes no Carnaval Virtual 2023

A escola de Tanabi/SP apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso I do Carnaval Virtual em 2023. De autoria de Lucas Carneiro, a branco, vermelho e amarelo ouro lançou o enredo “Ypy Ra Ouêra – Os Encantos da Natureza aos olhos de Manequinho Lopes”. Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela agremiação: Ypy Ra Ouêra – Os Encantos da Natureza aos olhos de Manequinho Lopes APRESENTAÇÃO Escrevo essa carta para que o tempo não esqueça de quem foi meu avô… Tal qual minha imaginação, convido a todos a embalarem nas memorias que tenho sobre quem tanto me amou, podem me chamar de inseto, pois assim com tanto carinho ele, Manequinho Lopes, me chamava desta forma, porque era eu como teu mundo visto de forma pequena e encantadora que ele via todos os seres deste mundo também assim. Na natureza compreendeu Maneco que tudo aquilo que nela vive, desde as pedras no teu caminho, água do riacho que passa, os seres que ali nascem, como madeira podre que cai sobre as folhas no chão, que tudo que é da natureza, assim num belo dia retornara a ela e ele entendia que isso era como uma dadiva a se tornar verdadeiramente parte da fauna e flora. E é sobre esse encanto que ele retorna a vida, para reviver suas memorias, sendo parte dela, da natureza, surgindo de madeira podre no fundo do quintal da nossa serpente de ouro, igual surgiu seu maior feito em vida ,o parque do IBIRAPUERA. Entre memorias de sua infância, teus relatos trazem para mim encantos sobre tuas andanças de criança, ao descer da serra, o carinho que agarrara pela cidade de São Paulo desde pequeno, algo de encantar-se. Assim como se encantara pela metrópole, apaixonou-se por pequenos seres que andavam em teu jardim, eram formigas pequeninas, aranhas majestosas a tecer suas teias e tantos seres que invadiam teu quintal que logo ali virava um dos mais belos jardins que de tanto brilho que reluzia sobre seus olhos virava um encantado vitral vivo. Mas logo ele menino dentre suas recordações deixou seu quintal, para ir caminhar sobre o mundo, aprendendo com os mestres mundo a fora, se encantando entre passagens de Suíça a França de França a Alemanha até retornar aos braços de sua nação. Tão bem formado quanto moço, Manuel voltou ao Brasil como uma salvação a lavoura, trazendo os teus olhos que viram o mundo a solução para as cultivações do país. Com os saberes da cabeça para os campos , Manuel se embalava entre a frase, “Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil”, era ele contras pragas que assolavam as plantações, desde as Saúvas sobre a cana de açúcar, as...

Read More
Pavlova prepara homenagem para Anna Pavlova em sua estreia
maio10

Pavlova prepara homenagem para Anna Pavlova em sua estreia

Compondo o Grupo de Acesso II, o GRESBV Pavlova apresentou o enredo que irá marcar sua estreia no Carnaval Virtual. De autoria de Cássio Rosado, a escola de Araçatuba/SP, levará Anna Pavlova para a passarela virtual através do enredo “Cantar e Dançar Nos Palcos do Ballet de Anna Pavlova”. Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela agremiação: Cantar e Dançar Nos Palcos do Ballet de Anna Pavlova Anna Pavlova nasceu em uma família muito humilde na Rússia e perdeu seu pai muito cedo, quando tinha 2 anos de vida. Aos 8 anos de idade sua mãe resolveu presenteá-la e a levou para assistir a Peça de Teatro: ‘A Bela Adormecida’, onde se encantou pela dança e pelo ballet. Sua mãe ao perceber isso, tentou matriculá-la em um grande ballet de sua cidade, porém, não obteve êxito. Pois, Anna era pequena, magra e não tinha idade suficiente, chegando a ser ridicularizada pelos alunos e professores. Com muita luta, treinos e persistências, conseguiu entrar para o Ballet Imperial, onde se formou aos 18 anos. Ela ingressou em uma grande companhia de dança com os grandes mestres da época, porém, seu jeito expressionista de ser não se adequou ao estilo de ballet e ela resolveu sair e montar sua própria companhia, onde viajou pelos quatro cantos do mundo com suas turnês de alto nível. No Brasil se apresentou no Rio de Janeiro, São Paulo e Belém do Pará. Fez turnês também na França e África do Sul. Nos momentos familiares em sua casa na Inglaterra, dedicava-se ao seu esposo e aos seus dois cisnes que ela tanto amava. Durante a Revolução Industrial e a Guerra, conheceu Charles Chaplin, o qual formou uma amizade eterna. Com o incrível reconhecimento, Anna Pavlova ganhou uma música e uma coreografia chamada ‘A Morte do Cisne’, que fez muito sucesso e seu estrelato se consagrou como a maior e melhor bailarina contemporânea da sua época. Em uma de suas turnês pela Europa, viajava de trem, onde ocorreu um acidente. Muito curiosa, desceu para ver o que havia acontecido com roupas leves de dormir, onde acabou dias depois sendo hospitalizada com pneumonia. Os poderosos do Governo dos Países Baixos se sensibilizaram e enviaram médicos especialistas para ajudá-la. Porém, quando ela soube que teria que se submeter a uma cirurgia e que se fizesse ela nunca mais poderia dançar, imediatamente se negou, preferindo morrer, já que a dança não poderia mais exercer. Suas últimas palavras de vida foram: “Preparem minha roupa de cisne”. A famosa Pavlova se tornou o nome de uma sobremesa em formato parecido com bolo, mas tendo a base de merengue, feito em homenagem a...

Read More