Dona Carmen lança enredo para sua estreia no Carnaval Virtual
maio08

Dona Carmen lança enredo para sua estreia no Carnaval Virtual

Chegando ao Carnaval Virtual, o GRCESV Dona Carmem divulgou o enredo que irá marcar a sua estreia na passarela virtual. De autoria do Gustavo Lima, a agremiação de Marilena/PR prestará uma homenagem para a cantoria Marília Mendonça através do enredo “Marília”. Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela escola: SINOPSE Parte 1 – Prólogo   “E QUANDO SE DER CONTA, JÁ PASSOU”            Olá, eu sou Marília! Ah… Deixa eu te contar uma coisa, eu venho lá do interior, onde veneramos amavelmente a Nossa Senhora de Aparecida, ela sim é a verdadeira soberana, é lindo ver meu povo adornar a mãe senhora e ela nos abençoa e abençoa o sertanejo. Meu nome é divino e significa Senhora Soberana, bela homenagem que Dona Ruth me permitiu ser.              Minhas raízes são fincadas no sertão, lá foi onde me inspirei para cantar procês. A sanfona chora quando o Sol se põe, o galo canta quando vê viola tocar, o violão embala o ritmo do trabalho e o triângulo sustenta a força do meu povo… Como é bom olhar a fazenda funcionar como um coração que tem sua ritmia a ser seguida. Sim, daqui só pode sair coisas boas… Esse foi o cenário onde nasci, na pequena e humilde cidade mineira de Piedade de Caratinga. Colher ovos, tirar leite, colher, plantar, observar a mudança da natureza. Eu aprendi compor, me recompor a cada mudança… Eu cresci com orgulho aqui! Parte 2 – Uma história, Epílogo “DE MULHER PRA MULHER – NINGUÉM VAI SOFRER SOZINHO”             Como é lindo olhar o caminho que trilhei, de tantas metamorfoses, eu transformei o sertanejo, mas ao contrário do que cantei sempre fui fiel aos meus mandamentos. Assim eu cantei o que as mulheres precisavam ouvir, eu disse tudo que nós queríamos dizer, surgiu um subgênero musical conhecido como Feminejo. Revolucionei a forma de entender os sentimentos das mulheres, com minhas canções dei protagonismo ao lado feminino no sertanejo.             Minha história é alicerçada na história de grandes vozes brasileiras: As irmãs Castro que formam as primeiras  a formarem uma dupla de vozes femininas no sertanejo, campeãs do concurso  “Descobrindo Astros do Futuro” de 1938 onde cantaram “o que que a baiana tem”; Inezita Barroso, primeira mulher a gravar uma moda de viola, mulher revolucionária; As Galvão, que quebraram muitas barreiras, venceram o preconceito e também abriram as portas do mundo da música sertaneja para as mulheres, e por fim, a rainha da música sertaneja Roberta Miranda, primeira cantora a vender mais de um milhão e meio de discos no lançamento do primeiro disco.             Hoje uma nova geração de mulheres sertanejas se apresenta ao Brasil:...

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Yaô D’Angola é o enredo da Estrela Guia para o Carnaval Virtual 2023
maio07

Yaô D’Angola é o enredo da Estrela Guia para o Carnaval Virtual 2023

O GRESV Estrela Guia anunciou o enredo que levará em busca de seu primeiro título no Grupo Especial do Carnaval Virtual. De autoria do carnavalesco Thiago Santos, a escola de Santos/SP irá apresentar o enredo “Yaô D’Angola”, uma viagem pela galinha d’angola, animal sagrado no Candomblé. Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela agremiação: YAÔ D’ANGOLA Em 2023 o GRESV Estrela Guia canta na avenida virtual a guiné, a galinhola, a pintada, a galinha d’angola. Essa ave originária da África tem nos rituais de candomblé importante simbolismo. Sem ela não existiria vida. É o elemento primordial nos mitos de criação. O alimento de deuses e de homens, a oferenda que propicia o axé e o equilíbrio. Relaciona-se com o começo e com o fim, com a vida e a morte. Nosso enredo é inspirado em três itãs que narram a presença da galinha no momento da criação da terra, de sua criação para espantar morte entre os homens e de sua criação para a prática ritualística da iniciação pelas mãos de Oxum. SINOPSE “E no jacutá de preto velho Há uma festa de yaô No jacutá de preto velho Há uma festa de yaô Oi, tem nega de Ogum De Oxalá, de Iemanjá Mucama de Oxossi é caçador Ora viva Nanã, Nanã buruku Mucama de Oxossi é caçador Ora viva Nanã, Nanã buruku Yô, yoô Yô, yoô” Yaô Pixinguinha Um dia, o Senhor do infinito, Olorum, chamou à sua presença Oxalá. Disse-lhe que queria criar a terra e pediu-lhe que realizasse tal tarefa. Para a missão, deu-lhe uma concha marinha com areia, uma pomba e uma galinha d’angola. Oxalá desceu e espalhou a areia da concha. Soltou a pomba pelo ar e sobre a terra pôs a galinha que começou a ciscar espalhando a areia que viera na concha e a terra firme se fez por toda parte. Após a criação do Mundo, Oxalá criou o homem com o barro do fundo da lagoa onde vivia Nanã Buruku. Depois de criado, o homem que até então era imortal, povoou toda a Terra. Cada natureza da terra, cada mistério, tudo era governado pelos orixás. Com atenção e oferendas, tudo o homem conquistava. Mas os seres humanos começaram a se imaginar com os poderes que eram próprios dos orixás. Cansado dos desmandos dos humanos, Oxalá decidiu que os homens deveriam morrer. Cada um num certo tempo, numa certa hora. Então criou Icu, a Morte. A Morte, assim, andou entre os humanos que desesperados recorreram a Oxalá, rogando-lhe que os ajudasse. Oxalá, então, mandou que fizessem oferendas, que ofertassem uma galinha preta e o pó de giz efum. Fizeram tudo como ordenado. Com o giz pintaram as pontas das penas da galinha preta e em seguida a soltaram no...

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Acadêmicos de Madureira irá homenagear Aqualtune no Carnaval Virtual 2023
maio07

Acadêmicos de Madureira irá homenagear Aqualtune no Carnaval Virtual 2023

O GRESV Acadêmicos de Madureira anunciou o enredo que marcará o seu retorno ao Grupo de Acesso I, do Carnaval Virtual. De autoria de Pedro Machado e Anderson Rocha, a vermelha e branca, de Madureira/RJ, irá homenagear a princesa preta com o enredo “Aqualtune: História de uma princesa com olhos presenteados por Iemanjá”. Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela escola: Aqualtune: História de uma princesa com olhos presenteados por Iemanjá. Contam os antigos anciões, uma lenda sobre um espírito africano ancestral, que teria sido imortalizado pelo Deus supremo Olorum, grande criador do mundo e dos orixás. Á divindade Aqualtune, os guerreiros quilombolas clamavam antes das batalhas, buscando coragem, forças e proteção para que pudessem enfrentar seus inimigos em busca da vitória sobre os repressores. Aqualtune, princesa congolesa, possuía uma beleza singular, pele escura como a noite e olhos azuis da cor do mar. Ainda muito jovem casou – se com seu primo, o Duque de Mbamba, sucessor direto ao trono congolês, em uma cerimônia tradicional, seguindo os costumes da cultura portuguesa. A celebração do matrimônio se deu na catedral de São Salvador do Congo, capital do império, sob as bênçãos do Bispo Dom Manuel Baptista Soares, a maior autoridade eclesiástica presente no reino, diante dos olhos de toda nobreza. Mesmo sendo um império independente, a cultura congolesa sofria com a grande influência dos portugueses. Dentro dos seus costumes, hábitos e crenças, já não se via a herança ancestral do povo congolês, cultuavam os santos de forma católica, suas vestes eram semelhantes às do invasor, e o português ensinado como língua oficial. Além de tudo isso, com o colonizador, mantinha ainda o comércio das suas riquezas naturais como marfim, ouro e as pedras preciosas, suas mercadorias principais. Detentora de um espírito guerreiro, Aqualtune, não aceitava as injustiças sofridas pelo seu povo, e seguindo os fundamentos da protetora de seu Orí, Iemanjá (mesmo sem saber, por puro instinto materno) lutava bravamente contra o tráfico ilegal de negros; recebia, acolhia e cuidava de todos que fugiam da guerra, que se encontrava além dos muros do seu império, e buscavam refúgio em seus domínios, como uma grande mãe amparando seus filhos. Em meio a duelos e conflitos, durante uma investida contra sua cidade, a princesa foi capturada pelos Imbangala e pelos Jnagas (povos nômades e canibais, educados desde pequenos para a guerra e só para esse fim, que habitavam a região do Congo e da Angola, contratados pelos portugueses como mercenários e caçadores de pessoas.), que logo a negociaram com os lusitanos contrabandistas. Assim que chegou ao porto de Luanda, despida de suas vestes de rainha, a vestiram como uma longa...

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República das Ungidas cantará Arahuay no Carnaval Virtual 2023
maio07

República das Ungidas cantará Arahuay no Carnaval Virtual 2023

Na busca por uma vaga no Grupo de Acesso I, o GRSAESV República das Ungidas apresentou o seu enredo para o Carnaval Virtual 2023. De autoria de Eduardo Tannús, Rafaella Guimarães, Robert Mori, Breno Vasconcellos e Rafael Monteiro Tannús, a amarelo, vermelho e branco, de Barra Mansa/RJ, irá defender o enredo “Arahuay”, pelo Grupo de Acesso II. Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela agremiação: Arahuay Burguesia ignorante gera cegueira moral! Cegueira moral gera caos social! Caos social gera ódio, muito ódio! Ódio que tirou a espingarda e a camisa da seleção do ócio! E transformou o Brasil em uma vergonha mundial! Os patriotários não aceitaram perder. O choro era tão livre que confundiram com libertinagem. Com isso, saíram fedendo dos quartéis que acamparam, fretaram ônibus questionáveis e foram a Brasília despejar o seu chorume. Chorume que destruiu preciosidades. E Marianne Moretti chorou. Chorou pelo Araguaia, que ela criou chorando pelo que os fazendeiros das fronteiras agrícolas faziam enquanto ela idealizava o mural para o Congresso Nacional Moretti, hoje um anjo, como está pelo rio que a comoveu em vida? Um longo e calmo rio, nascido no Vale da Serra dos Caiapós, desenhando em meandros intermináveis vasos sanguíneos, onde indígenas Caiapós, Carajás e Avá-Canoeiros fincaram suas raízes. Um rio que corre entre campos de capim dourado, cerrados de pequizeiros, cerradões de Ipês, matas de galerias de buritizais até se dividir e formar um coração: a maior ilha fluvial do mundo – a Ilha do Bananal. Entre araras, pirararas, cacharas, piabas e pirarucus, Aruanã, o peixe apaixonado, pediu a Tupã e seu desejo tornou-se realidade: ser pai dos “Iny”, conhecidos depois como Carajás, habitantes da pulsante Ilha do Bananal. Porém, nas terras dos Goyá, chegou o Diabo velho, aquele que só sabia destruir em busca do ouro e os seus capachos. Anhanguera passou no início do século XVIII trazendo a morte e a escravidão, gerando o primeiro caos social naquela região. Após a primeira cicatriz, Pires de Campos resolveu entendê-la ainda mais, indo até a Ilha do Gentio Curumarê, Ilha de Santa Ana, Nova Beira ou simplesmente Bananal. Escravizou os Carajás e saiu vendendo pelo sertão afora os indígenas. O ouro foi descoberto em afluentes do Araguaia, como o Rio Vermelho, que banha a primeira capital de Goiás. Com a decadência do metal precioso, pensou-se em navegar o Rio Araguaia para dele tirar proveito o comércio entre as capitanias de Goiás e do Grão-Pará. Esquecido nas subsistências, os caboclos e negros, abandonados à própria sorte, tentavam trazer suas devoções a cada dia de vida existente. Afinal, viver perante cada sofrimento, era um dia a se comemorar e a agradecer. Aos...

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Oba Ko So Kàwò Kábìyesì – Xangô é o enredo da Corações Unidos
maio06

Oba Ko So Kàwò Kábìyesì – Xangô é o enredo da Corações Unidos

12ª colocada no carnaval passado, o GRESV Corações Unidos apresentou o enredo que levará para disputa do Grupo Especial do Carnaval Virtual, em 2023. Reeditando o seu carnaval campeão de 2013, a tricolor de Osasco/SP irá homenagear o orixá Xangô através do enredo “Oba Ko So Káwò Kábíyèsì – Xangô”, de autoria de Fagner Pessoa. Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela agremiação: OBA KO SO KÁWÒ KÁBÍYÈSÌ – XANGÔ KAO KABECILE. Um brado entoou e a Corações Unidos vem louvar XANGÔ o rei que emana Axé e purifica a passarela para nossa escola passar, o céu clareou incandescente o barulho de um trovão ecoou, na pedreira sagrada incandescente, a imagem de um Orixá brilhou. Toca o atabaque para saudar o rei, saravá o Alujá sagrado a te ofertar, que pisa forte nos terreiros e de joelhos clamamos por benção e proteção em seu assentamento, oferendas são ofertadas, o povo do santo dança e canta em seu louvor, Yaôs batem cabeça em respeito com saias rodadas, guias no pescoço o axé gira e envolve nos reinados de domínio deste grande orixá vindo do Panteão maior. Em respeito à força transformadora do seu fogo para nos transmutar e purificar o físico, mental e espiritual, tu és feroz feito um leão e seus doze obás na força do cágado a nos guiar e de joelhos sua proteção a nos ofertar. Muitos se curvam diante do rei dos reis, pois a justiça domina, salve o Aláàfim de Oyó que decide sobre o bem e o mau, poderoso senhor do raio e trovão, rei divino de poder sem igual seu machado poderoso corta dois lados, sua justiça é aplicada em nome de Oxalá. Leva a lei a seus filhos amados e ilumina o nosso caminhar, senhor divino que rege a inteligência, pai poderoso dono de uma suprema imponência elevando seus filhos de modo constante. Xangô rei supremo, seu nome é cravado na pedreira, seu reino natural de força e poder que tem o respeito dos Orixás, grande pacto com Iansã, enlaçado com Oxum e entrelaçado com Obá. De braços abertos o povo do samba foi ao seu encontro, veio trazendo bênçãos para nos iluminar, rei do fogo supremo grande justiceiro, filho de Oxalá e Iemanjá tu és razão divina, grande Orixá dono de nossa razão, seguimos sempre seu fundamento nosso pavilhão tem Xangô como Orixá de “corações unidos” emanamos Axé. As pedras rolam e abrem caminhos para o grande homem que tem o poder no nascimento e morre em nome do poder, em seu trono apodera-se para se tornar o verdadeiro líder de toda uma nação. Imbatível, forte e absoluto rei Sàngó,...

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