Peixe Vagabundo nos convida para uma tarde de futebol no carnaval 2023
maio06

Peixe Vagabundo nos convida para uma tarde de futebol no carnaval 2023

Após sua estreia no Carnaval Virtual, o GRES Peixe Vagabundo apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso I, em 2023. Inspirada em uma tarde de futebol, a escola apresenta o enredo “O reino da tranquilidade”, uma crônica sobre o dia do carioca em dia de jogo do seu time do coração. Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela escola: ” O REINO DA TRANQUILIDADE “ Domingo, eu vou ao Maracanã? Provavelmente. Nem sei o motivo, meu time é horrível, mas se eu não for, serei mais um arrependido. O campeonato foi sofrido até o fim. O treinador não tem culpa se o time é ruim, mas como eu sonho com esse campeonato, vou de trem, vai ser mais rápido. Nem faz tempo assim, ainda me lembro. Das peladas que participei. Dos times de primos e amigos. “A outra é minha” foi o que eu mais escutei. Três vira, seis acaba é texto do regulamento. Falta violenta é expulsão. E isso vale pra quem perder do dedo, o tampão. Time desfalcado ao fim de tarde, quando alguém chama o filho pra comer. A bola é do vizinho da rua de trás, se ele for embora, o futebolzinho rola com bola de meia, latinha amassada, tudo que valer. Carro buzinou, é intervalo! Na rua de descida, quem ganha escolhe o lado! O time da galera vai jogar mais uma vez, enfrentar a sexta série que venceu a gente no último mês. Valendo taça, vaga na Copa Latão. Quem vencer vai disputar a mais sonhada competição. O torneio ali da Praça, acontece aos domingos. Dia de aniversário do velho senhor Arlindo. O time que ganhar vai levar um uniforme. E o sonho da Glória Eterna, no campinho de areia. Picolé no intervalo, quem não tem, pede emprestada chuteira. Tem menino, tem menina, aqui todo mundo é muleque. Bola dividida é da defesa e quem não sabe usar o pé, vai agarrar com destreza. O treinador é o tio jornaleiro, que durante a semana motivou o time inteiro! Dia de jogo, todo mundo acorda cedo… Passou um filme, eu sei que eu vi. Quando eu era muleque, nas peladas que do bairro que eu nasci. Hoje sou um jogador, sou artilheiro dos gols bonitos,mas jamais esquecerei do meu time da Granito. E quem pisa no Maraca, hoje sou eu. Já diria o meu pai “filho, você venceu”. No vestiário, durante a preleção, o comandante leu mais uma mensagem de motivação.E no sorteio, pegou a carta do meu pai, que escreveu pra mim, alguns anos atrás: Quando você era pequeno Era fácil te alegrar Te levava no Maraca...

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Unidos de Vila São Luiz trará Boi Caprichoso para o carnaval 2023
maio06

Unidos de Vila São Luiz trará Boi Caprichoso para o carnaval 2023

Estreante no Carnaval Virtual, o GRESV Unidos de Vila São Luiz fará uma homenagem ao Boi-Bumbá Caprichoso e sua história. A laranja, branco e azul, de Duque de Caxias/RJ, irá trazer o enredo “Criação de muitas mãos: Feito de pano e espuma, suor, veludo e cetim – O brinquedo é real e ganha vida nesse chão… Meu boi é mais que um ser do folclore é a chama eterna de 110 anos de uma paixão”, de autoria de Berg Santana. Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela escola: “Criação de muitas mãos: Feito de pano e espuma, suor, veludo e cetim – O brinquedo é real e ganha vida nesse chão… Meu boi é mais que um ser do folclore é a chama eterna de 110 anos de uma paixão”. Criação de muitas mãos Num terreiro, sob a luz do luar, ribeirinhos parintinenses, eis que surgem feito de pano, espuma lutas, suor, veludo e cetim: O Boi Bumbá Caprichoso, que reverencia as muitas mãos que o criaram. De todas essas mãos, três personalidades importantes vêm se apresentar e narrar em versos de toada a história do nosso touro negro. O primeiro que vem chegando é Roque Cid, o próprio fundador. “Eu vim de longe, bem longe Sem sabe para onde ia Andei no lombo do jumento Como Jesus fez um dia Vim do nordeste sonhando Seguindo uma estrela guia No barco para o Amazonas A saudade me seguia” Cid assim versa para nos contar o quanto vagou pelo nordeste, buscando melhores condições de vida pega o barco rumo ao Amazonas para prosperar. Lembrando também quando trabalhou na floresta como seringueiro no período da Belle Époque, ele versa: “Na força da borracha se ergueu O Amazonas, meu Amazonas O esplendor da Belle Époque Atraiu o mundo pro Amazonas Nas marcas perdidas no tempo Vem meu seringueiro E retira da hévea a seiva Que escorre nas entranhas das árvores Teu suor construiu a nobreza E ergueu monumentos Meu teatro dos sonhos” Em mais um verso, Cid conta que ao prosperar na cidade, cumpre com sua promessa feita à São João Batista e assim funda o Boi Caprichoso para brincar as lindas noites de Junho: “Da estrela fiz minha sorte Mulher e fama ganhei Criei o boi Caprichoso Que ao nosso santo ofertei 1913 em Parintins eu cheguei Roque Cid o primeiro E o Caprichoso é o Rei” Assim, Roque Cid dá vez ao segundo par de mãos ilustre para contar sua história… O brinquedo é real e ganha vida nesse chão Chega assim, Seu Luiz Gonzaga, que foi dono do boi Caprichoso por vinte anos. Ele se apresenta como um humilde...

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Arautos do Cerrado celebrará Fernando Pinto e Oswaldo Jardim em 2023
maio05

Arautos do Cerrado celebrará Fernando Pinto e Oswaldo Jardim em 2023

Após sua estreia no Grupo Especial do Carnaval Virtual, o GRESV Arautos do Cerrado anunciou o enredo que levará na busca pelo título de campeã do Carnaval Virtual 2023. De autoria de Fábio Granville e Robert Mori, a azul e branca, de Ceres/GO, irá homenagear os carnavalescos Fernando Pinto e Oswaldo Jardim através do enredo “Indígenas, sim! Arautos celebra os carnavais de Fernando Pinto e Oswaldo Jardim” Confira abaixo a sinopse do enredo apresentada pela escola: INDÍGENAS, SIM! ARAUTOS CELEBRA OS CARNAVAIS DE FERNANDO PINTO E OSWALDO JARDIM “Ouvindo os murmúrios da cascata”, a onça, símbolo de nossa escola, foi para a mata. Partiu em uma viagem encantada e se entregou a este chamado da floresta, “sob o clarão do luar na lagoa dourada de belezas sem par” onde “as flores conversavam”. Sob o escuro da noite, contemplando o céu de Tupã, nosso felino viu Jaci, toda prateada. Ela brilhava em companhia de uma imensidão de pontos dourados que juntos formavam belíssimas constelações. Servindo-se desta orientação, como fazem muitos povos indígenas, tais astros indicaram o caminho para um novo desfile, revelando duas estrelas do nosso carnaval em meio às plêiades brilhantes deste escuro espaço: Fernando Pinto e Oswaldo Jardim. Astros de luz que quando estiveram aqui na Terra proporcionaram cada um deles uma trilogia indígena em plena avenida do samba! No firmamento as duas estrelas “gigantes” estavam conversando neste divinal céu indígena sobre aquilo que mais marcou suas obras. Nossa onça olhou para o alto e rugiu forte: – Indígenas, sim! Um encontro que nunca se deu no plano terreno, hoje é celebrado e reverenciado pela Arautos do Cerrado em seu carnaval. Nossos homenageados, enquanto vivos, empenharam bravamente em forma de arte carnavalesca, para ecoar a luta dos povos indígenas. Agora os dois, neste Paraíso celestial, unem-se à nossa escola, sob o olhar da onça, para que suas ideias, sua arte, continue ecoando pelas fantasias, alegorias e pelo samba-enredo que iremos cantar na “Passarela Virtual”. Fernando Pinto e Oswaldo Jardim nos deixaram um legado importante a partir de suas obras: abrir caminhos e dar voz aos povos indígenas, fazendo o “homem branco” perceber seus mitos, histórias e reivindicações. Fizeram a “tribo carnavalesca” contemplar a cultura dos povos originários, mostrando como eles são imprescindíveis para que nos reconheçamos como brasileiros. Lá de cima, nesta conexão espiritual com a onça, abrem nossos olhos para avistarmos um paraíso tropical multicolorido antes da invasão portuguesa onde se via “Palmeiras, carnaúbas, seringais, cerrado, florestas e matagais”. “Pindorama adentro” nos relatam que ainda podemos encontrar seres lendários que aqui reinavam e hoje fazem parte do nosso folclore: “Mulheres metade serpente, curumins dançantes” e “estranhos animais”. Tudo...

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Erês e Heresias é o enredo da Dom João para 2023
maio05

Erês e Heresias é o enredo da Dom João para 2023

Estreante no Grupo de Acesso I, o GRESV Dom João divulgou o enredo que apresentará em seu desfile oficial de 2023. De autoria de Alê MSF, a vinho, preto e branco, de São Paulo/SP, irá desenvolver o enredo “Erês e Heresias”. Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela escola: Justificativa do enredo Infância Substantivo femininto 1.Período do desenvolvimento do ser humano, que vai do nascimento ao início da adolescência; meninice, puerícia 2.O conjunto das crianças. A Dom  João  abre a ciranda e convoca a todos os “erês” ( criança na iconografia ioruba) a tomarem conta do Carnaval 2023 . Sobre as bênçãos de Cosme e Damião apresentamos o enredo “Erês e Heresias” ,um grito de basta! Contra a9 intolerância religiosa, que  tanto afeta adultos e também crianças do mundo todo. Nosso enredo visa abrir os olhos da sociedade sobre práticas de discriminação sofridas pelo ser humano na fase mais importante de sua existência ,o período infantil. A trajetória dessa história começa  em tempos coloniais durante a escravatura do Brasil, onde o tráfico infantil ceifou inúmeras crianças não só africanas mas indígenas do convívio com sua cultura Natal. As crianças são o futuro da humanidade? Sim ,mas elas só serão o futuro se aprenderem a lidar com a diversidade existente no universo ,para que neste tão sonhado “futuro” elas não comentam os erros dos adultos do passado que escreveram tristes episódios na história  da humanidade, conectando todas pelo olhar infantil dissertamos sobre a falta de uma política justa que propicie um crescimento adequado, justo e tolerante ,porém também mostramos ótimas iniciativas a exemplo da  “UNICEF” que dialoga diretamente com os países na promoção de medidas que facilitem a  vida da criança como acesso a educação, saúde , alimentação entre outras . Criança foi feita para brincar ,correr e se divertir não para sofrer.  Primeiro setor – Libambo   Libambo                                                        Substantivo masculino   1.Cadeia de ferro com que se prendia pelo pescoço um grupo de condenados ou que se punha no pescoço dos escravos. 2.Ajuntamento de pessoas; turba, bando, rancho. 10% essa era aproximadamente a estimativa de crianças que eram traficadas em tumbeiros nos períodos de 1734 a 1769. 10% de crianças africanas eram retiradas de suas família pelo porto de Luanda em Angola e trazidas para o Brasil . Luanda era o principal entreposto negreiro do século XVIII seguido de Benguela ,taxadas como mercadorias por traficantes que por muitas vezes os permutavam por objetos como missangas ,tabaco ,pólvora ou por instrumentos de ferro com os quais mantinham os prisioneiros atados ,o libambo a sólida corrente de ferro prendia pelo pescoço dezenas de escravos simultaneamente enquanto as crianças ficavam soltas ao...

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Valongo cantará sereia angolana no Carnaval Virtual 2023
maio05

Valongo cantará sereia angolana no Carnaval Virtual 2023

A vermelha e branca de Itaocara/RJ apresentou o enredo que levará para a disputa do Grupo de Acesso II, do Carnaval Virtual de 2023. “Kianda” é o enredo que o GRESV Valongo irá defender em seu próximo desfile oficial. Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela agremiação: “Kianda” Há muito tempo, quando Angola ainda era um território do Reino do Kongo, a ilha de Luanda era tida como um local de acesso restrito, vigiada noite e dia por guardas diretamente ligados ao rei. Ninguém penetrava em suas praias sem a devida autorização. Esta restrição era quebrada apenas quando se aproximava o período da coleta dos cobiçados búzios acinzentados assentados no fundo do mar… Acontece que nesta época a moeda corrente de quase toda costa oeste do continente africano era exatamente essas conchas, conhecidas como nzimbus. Com elas se realizavam todas as atividades comerciais, trocando-as por alimentos, peças de vestuário, criações e muitas outras mercadorias. A ilha era, portanto, uma verdadeira casa da moeda, geradora de riquezas, pois embora o nzimbu fosse encontrado em outras praias de angolanas, os búzios acinzentados, mais raros, ocorriam somente ali. E, exatamente por isso, eram mais valiosos. Quando o rei julgava necessário aumentar a riqueza monetária da nação, convocava um grupo de mulheres e as encumbia da coleta dos pequenos búzios. Avançavam até certa profundidade no mar, mergulhavam e enchiam de areia os cestos de palha que carregavam. Depois levavam até a praia e começavam a procurar as conchas mais valiosas. Tudo era feito sob o olhar atento da guarda real para que nenhum nzimbu fosse desviado. Era um trabalho árduo e perigoso, pois não eram escassos os casos de ataques de tubarões. Temerosas destes ataques e de outros perigos, estavam sempre a pedir proteção às divindades ligadas ao grande Kalunga. Não somente elas, mas também os inúmeros pescadores que toda manhã partiam para alto mar desejosos de uma boa pesca. E suas preces eram sempre atendidas… A fartura imperava. O variado pescado atraía comerciantes de muitas regiões e assim fazia o reino prosperar economicamente. Porém, certo dia, um conhecido pescador cansado de investidas infrutíferas em alto mar clamou por misericórdia e ajuda, pois no meio de tanta fartura somente ele não conseguia seu sustento através do trabalho. Dependia da caridade de seus vizinhos e amigos. Vendo o desespero daquele homem, Kianda, a sereia do grande Kalunga, que todos conheciam e respeitavam, encheu-se de compaixão e resolveu ajudar. Mergulhou nas límpidas águas do oceano e separou um grande baú recheado de tesouros, com muitos nzimbus. Ao lançar sua rede, numa derradeira tentativa, percebeu que ao contrário de todas as outras vezes a rede...

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