Conheça o enredo do GRESV Império da Carlota para o Carnaval 2018
IMPÉRIO DA CARLOTA MISTÉRIOS DA FÉ NA ORDEM DO TEMPO “No Nobis, Domine, non nobis, sed Nomini Tua ad Glariam” (Não para nós, Senhor, não para nós, mas para Glória em Teu Nome) Durante 200 anos na historia em que aconteciam as cruzadas, foram criadas varias fatos e lendas que se confundem com elementos históricos em torno da Ordem dos Templários. O fato é que se trata de organização religiosa secreta que apenas repassava informações, explica-se o fator da quase inexistência de documentação histórica e de todo mistério que envolve os Pobres Cavaleiros. SINOPSE Contam que na Idade Media jornadas militares eram realizados essencialmente para cunho religioso e conquista territorial. O contexto inicial dessas jornadas militares que tinha como mandante a Igreja Católica, era a retomada e conquista da Terra Santa (modo que os cristãos se referem à chamada Palestina). Surgem assim as Primeiras Cruzadas. Ao longo dos anos os Cristãos foram perdendo território que haviam conquistado ao longo do tempo. Todos os anos, cristãos vindo da Europa Ocidental faziam a peregrinação rumo a Terra Santa, com intuito de visitar o Santo Sepulcro, a fim de fazer suas preces, agradecimentos e pedidos. Em meados do século XI, Jerusalém fora tomada por turcos mulçumanos, onde o islamismo fora instituído, a partir de então surgiu à dificuldade dos peregrinos e cristãos seguirem rumo a Terra Santa, e viu-se a necessidade de cada vez existirem grupos maiores e geralmente a escolta de pequenos grupos soldados, contam que Constantinopla ajudava esses pequenos grupos a fazerem sua travessia e lutavam compra a opressão e exercito muçulmano. O tempo passa, e depois de sangrentas batalhas, a Rota dos Peregrinos de Jerusalém foi reaberta pelos Cristãos que conseguiram a retomada da Terra Santa, e para que tivessem a segurança retomada no caminho dos peregrinos, surgem então nobres cavaleiros que em nome de Cristo, decidem proteger os fies durante a peregrinação. Diz à lenda que com a retomada de Jerusalém, nove dissidentes, da ultima cruzada seguiram em direção a Terra Santa e se apresentaram ao Rei Balduíno I, que residia em um palácio, que contia algumas ruínas de uma antiga construção; acredita-se ser do antigo Templo do Rei Salomão. Dizem que esses cavaleiros, amados por Deus foram ordenados por ele para esse serviço, renunciaram ao mundo e se consagraram a Cristo, mediante votos de pobreza obediência e castidade, prenunciados ao patriarca de Jerusalém; e que dentro das possibilidades juraram e se dedicaram a proteger os peregrinos. Foi a partir desse voto de pobreza e devido a instalação desses cavaleiros nas antigas dependências do Templo de Salomão que deu origem ao nome Ordem dos Pobres Cavaleiros de...
Conheça o enredo do GRESV Imperatriz Itaocarense para o Carnaval 2018
IMPERATRIZ ITAOCARENSE O REINO DOS DOIS IRMÃOS Lavrou, na terra, as gotas de lamento negro. Derramaram, em lágrimas, as contas adivinhatórias, no chão batido do novo mundo, afrobrasilis, de lá pra cá, um mundo novo, prece em sol com sentido nascente – é, sempre, avermelhada, da cor D’ África. Leu, nos búzios, a resposta de dois irmãos, que não de sangue, mas de alma e intenção. Entoou, então, o guardião do futuro, presente e passado, Exu, que o mundo estava doente. Chorou Olorun, por ver sua criação devastada. Não era esse o plano! Por onde, no caminho, erramos? Arrependido do sopro de vida aos humanos nos daria uma última chance de salvação, o reino dos dois irmãos, Guiã e Ogum. Ergueu dois tronos no céu, em mesmo patamar. Convocou os orixás para a anunciação. Ordenou: complacência. Implorou: condescendência. Uniram as duas cabeças em uma. Coroou, então, Ogun e Guiã como os reis da Terra. E desde então… Reinam pela paz, mas também pela correção do mal. Lutam pelos desvalidos. Curam os doentes – de corpo, mas também os da alma. Plantam inhame, alimentando todos os que necessitam. Protegem o mar, pois é assim que a vida se equilibra e se navega, devagar… Ensinam que a Terra é uma só e pertence a quem quiser habitá-la. Punem, exemplarmente, aqueles que discriminam o outro por qualquer motivo. Regem, então, um planeta que se… Fará perfeito, no plano do Ogun. Será branco, trazendo harmonia de Oxaguian entre os povos. Tingirá a terra de azul, cobrindo o planeta com a aura guerreira de Ogun. Forjará em armas, mas que sejam usadas para a paz, e não pela guerra. Brilhará cintilante, derrubando as fronteiras das diferenças. Salvará sua existência através da pureza das crianças e da educação. Lá vem um mundo novo… E ele é branco e azul… Avante Itaocara! Avante Imperatriz! Que a nossa coroa reluza o brilho das cores do teu manto e encante ao mundo com a força, coragem e poder dos reis do branco e do azul. Ogunhê!, Epi Epi Bàbá! Thiago Lepletier e Vinicius...
Conheça o enredo do GRESV Estrela Guia para o Carnaval 2018
ESTRELA GUIA O REI DA PRAIA Introdução. Mergulharemos nos mares do passado para mostrar como o banho de mar passou de apenas recomendação médica para ser o mais apreciado lazer do carioca. Parece estranho mas o hábito de ir a praia para se divertir tem apenas um pouco mais de 100 anos, antes, o mar era desprezado, é bom lembrar que o mar sempre foi visto como ambiente de mistérios e que as viagens marítimas, longas e cheias de percalços afastavam qualquer ideia de bem estar. Somente entre s séculos 18 e 19 os banhos nas águas marítimas frias e salgadas passou a ser recomendado para curar males do corpo, dizem que curava até loucura. Aqui no Rio de janeiro, durante todo o período colonial as areias das praias do centro da cidade foram usadas como lixões, depósitos de excrementos não muito cheirosos e até como cemitério de escravos. O cenário muda com a chegada da corte de Dom João VI, depois de uma infecção da perna causada por uma mordida de carrapato na perna, o monarca seguiu os conselhos médicos para se tratar nas águas salgadas da então ainda límpida Baia da Guanabara, mas como o rei tinha medo de caranguejos, ele foi colocado dentro de uma espécie de barril com apenas um furo para a água entrar e molhar suas pernas. Em pouco tempo a corte incorporou o novo hábito trazido da velha Europa e a praia do caju virou o primeiro balneário carioca. No início do século XX com as reformas urbanas propostas pelo prefeito Pereira Passos as antigas praias do centro são aterradas e o caminho dos novos bondes elétricos se abre rumo às limpas praias da Zona Sul. A prática de esportes se torna mais frequente entre os cidadãos cariocas e o sucesso das regatas levam o povo a se divertir a beira mar. São tontas novidades nesse período que o carnaval também aproveita a “nova onda” e cai no mar em deliciosos banhos de mar a fantasia. A partir dessa novidade , as roupas praianas vão diminuindo cada vez mais deixando o corpo a mostra. Ir a praia agora não é só mais saudável, mas sinônimo de beleza, as praias viram inspirações para canções e o principal cartão postal do Rio de Janeiro. Partindo da história do Rei Dom João VI, nosso enredo é dividido em quatro partes, ou melhor, quatro reis, para ilustrar as passagens de tempo. Os 4 “Reis da Praia” Rei I – O urubu, rei das praias no período colonial. Se fartava em deliciosos banquetes dos restos e da sujeira que nas areias deixavam. Rei II...
Conheça o enredo do GRESV Deixa de Truque para o Carnaval 2018
DEIXA DE TRUQUE AS DIVINAS ÁGUAS DE UM CAMINHO QUE MAIS PARECE O PARAÍSO Justificativa O Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Deixa de Truque no ano de 2018 realizará uma fascinante viagem ao interior de Minas Gerais. Lá, revelaremos um circuito onde lavaremos a alma, assegurem o seu lugar! São quatorze destinos históricos e de beleza ímpar nesse lugar abençoado por Deus e de uma gente hospitaleira. Por isso, convidamos todos a embarcar na história de um homem que poderia ser qualquer um de nós. Venham contemplar a natureza, tomar um gostoso cafezinho e debrucem a face sob o espelho cristalino dos rios, riachos e das fontes d’água, para então conhecer o Circuito das Águas de Minas Gerais, com o enredo: “As Divinas Águas De Um Caminho Que Mais Parece o Paraíso” Sinopse Aquele era o homem, eu sou o homem! O homem que sofria com as adversidades da vida O homem que não aguentava mais o desgaste de sua rotina O homem que para tudo agonizava e tudo lamentava O homem que viu o alívio de suas dores, final do seu desgaste em um lugar. Esse lugar não era o céu, não era a glória, não era a Nossa Casa e muito menos o paraíso. Mas tudo que esse homem sentia era como se estivesse neles. Esse lugar não é único! São várias cidades que tinham algo em comum: A sua água! E que água poderosa! Nesses lugares, as pessoas são mais felizes. Nesses lugares, as pessoas caminham felizes pelos parques respirando o ar mais puro da mata. E sim, era mata! A mata atlântica! Esses lugares ficam no Leste em direção ao centro oeste, onde já dizia a aquarela que tudo é belo e tem lindo matiz. Lugar onde ao amanhecer, você pode sentir o cheiro do café no bule. Nas tardes, pode saborear o queijo, o doce, o milho. Após saborear, você pode conhecer o artesanato dos moradores, a arte histórica pelas mãos calejadas de cada habitante que muito dizem sobre os cafezais, as fazendas e a nobreza imperial, que por ali também conheceu e apaixonou. O mais importante de tudo está nas águas! Ah! As águas cristalinas e purificadoras! Águas que curam as dores daquele homem. As fontes abençoadas que aliviam nossas agonias. As fontes que dão a fama de “Estância da Cura” para esses lugares. É claro que o cantar dos pássaros, a cor do verde e o ar mais puro também transformam qualquer dor em alívio. As águas de um circuito nas Minas Gerais. Em sua passagem, o homem, eu homem, aventurou-se em uma história de dois dias: Se o...
Conheça o enredo do GRESV Curral das Éguas para o Carnaval 2018
CURRAL DAS ÉGUAS Nfa Mansa! O apogeu mandiga no Império Mali JUSTIFICATIVA Em tempos de debates raciais, econômicos, sociais e religiosos, o Curral vem trazer à luz um reino africano bastião da ciência e de vastas riquezas: o Império Mali. Assim, pretendemos desmitificar a visão eurocêntrica sobre a idade média, conhecida como idade das trevas devido à deterioração cultural e econômica do velho continente. Issoporque o mesmo período histórico foi de pujança para dezenas de povos africanos. Portanto, tal qual Ki Zerbo, historiador de Burkina Faso, preferimos nos referir a esta época como os “grandes séculos” do continente mãe. Queremos nem que seja por um desfile superar as mazelas causadas até hoje pela colonização para lembrar o apogeu do Mali e celebrar o legado deixado pelos mandingas que sincretizando o islã com o animismo construíram um império de relevância cultural, econômica e intelectual para o seu tempo. SINOPSE Aonde o sol se põe tingindo o céu num lindo tom alaranjado refletindo o barro em que os guerreiros pisam… O despertar do leão Os griots contam e recontam a epopeia de Sundiata Keita através dos séculos. Ainda hoje, sua história ecoa nos centros de tradições orais da África Sudanesa, entre o clima árido do Saara e a savana. E foi lá, onde o Níger faz a curva, que o rei leão cumpriu a profecia. Depois de se exilar durante a infância e a adolescência, ele retornou à sua terra para livrar os mandigas da opressão de Kanté, rei e feiticeiro sosso. Na batalha de Kirina, Sundiata expulsou o invasor e libertou seu povo com um exército de caçadores. Surgia então o Império Mali. Afasta, afasta, deixa passar O leão caminhou Antílopes, escondei-vos Afastai-vos de seu caminho Proclamado mansa, senhor do tempo e da chuva, o leão também garantiu a hegemonia da dinastia dos Keita e a união dos clãs mandingas. Nobres de turbantes da elite mulçumana, nobres de aljava da elite militar, ferreiros, sapateiros…todos juntos sob o comando de Sundiata a prosperar. Com o controle do rio, foi possível escoar a produção para o sul. A posição privilegiada no Sahel também facilitou o acesso às rotas comerciais do Saara, favorecendo o desenvolvimento do império Um Império de Riquezas Do algodão cultivado no clima seco do norte se retirava a fibra que tecia tanto as túnicas dos nobres quanto as tangas dos menos afortunados. Tecidos que também eram comercializados em caravanas ao sul. Ainda na aridez de Tagaza, nos deparamos com a imensidão branca das minas de sal. Produto essencial para a conservação dos alimentos, ele foi moeda de troca fundamental com os povos do sul. Deles, conseguia-se a noz-de-cola, utilizada...