Imperinho da Pracinha cantará a Grande Rio no Carnaval Virtual 2024

A escola de samba mirim do Carnaval Virtual apresentou o enredo que irá marcar sua estreia no Grupo de Acesso I.

De autoria de Murilo Polato e Lucas Guerra, o GRESV Imperinho da Pracinha levará o enredo “Eu me chamo Grande Rio e eu cheguei lá“.

Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação:

Eu me chamo Grande Rio e eu cheguei lá

Baixada Fluminense. Rio de Janeiro. Brasil. Lambe Copo sumiu. E só sumiu porque era preciso algo para originar a Grande Rio. Foi através do bloco que a escola surgiu e veio na capital desfilar. A memória da escola conta com outras escolas fundadoras, são 4: Cartolinha de Caxias, Capricho do Centenário, Unidos da Vila São Luiz e a União do Centenário. Muita coisa se juntou para que tivéssemos a escola de hoje. Vale o que estiver escrito, seja no papel, na internet ou nas ruas de Caxias.

A busca pela estrela começou bem animada, lá pelo espaço sideral a escola passeou. Dizem que até um astronauta tentou e voou. Muitos caminhos descobertos, muitas pautas levantadas. Bandeiras de valorização do povo, da cultura, da arte e da liberdade pelas mãos de J30 e do seu desfile de sacos pretos. Uma moça também passou por lá, como presente deixou muitas laças de um saboroso doce. A lambança foi geral, e a glicose subiu tanto, que até quando ela ia chegar lá surgiu uma oca esquecida no meio do caminho. Foi tanta fúria que a escola ficou parecendo um botijão, prestes a explodir e liberar todo o gás na avenida. Cansou e foi viajar. Veux-tu un croissant, mon amour? Muita baguete, muito queijo, muita coisa e muito patrocínio. Parecia até uma torre de tanta coisa que se empilhou pra falar.

Logo oficial do enredo

A era de luxo chegou e até para um camarote ela chegou, regado por muita cervejinha gelada, mas o coitado foi silenciado e ninguém sabe o nome dele até hoje. Quando ela achou que iria de novo, a bruxa soltou seus catimbós e lambeu em fogo tudinho. Um chororô sem fim, mas alguém tinha que acreditar, né? Passou tá passado, bora mergulhar profundamente e ver o que tem lá longe. Luxo de um carnaval refinado nas camadas petrolíferas, tá? Muita água-viva e iguanas iluminadíssimas que carregaram os caminhos da escola até às margens da praia de Maricá, essa grandiosíssima cantora, que o prefeito da cidade do Rio de Janeiro adora!

Pra sorte resolveu apelar e nas cartas encontrar uma resposta. Se embaralhou todinha deixando marcas na avenida. Sai derrapando tanto que caiu lá na baixada, só que dessa vez era a santista. Errou feio, errou rude, neymarzou lindamente. Foi até tentar beber uma água lá na fonte, alucinou e viu uma baleia estranha. Pegou o Águia Branca, só que com destino errado. O Rio que ela embarcou era o Vermelho e não o de Janeiro. Teve que cantar no The Voice Bahia e quase perdeu a cabeça. Gostou dos programas de tv e quis ser Chacrete, só que aí apareceu um meio-fio e um boi… E olha, “se fosse com a co-irmã…”.

O susto foi tanto que ela ficou passada, foi nas correntes do zap encontrar algum grupo de ajuda e viu nos emojis a resposta: as conexões nas encruzilhadas estava na sua cara. Quem nunca correu pro grupo pra chorar e receber aquele conselho sem sentido de amigos, né? Levantou a cabeça pra coroa de princesa da baixada não cair e refez a maquiagem. Só que aí apareceu um destaque pra estragar a brincadeira. Até os baluartes estavam indignados, uma nem apareceu no desfile. Para os búzios foi pedir socorro e quem respondeu foi Exú. Pediu um marafo e falou que ia resolver tudo, era só falar dele que o axé estava certo. E não é que veio mesmo? Campeoníssima, belíssima e laroyêsíssima! A nova fase tem assinatura de grife. Os “meninos” dão o seu nome e fazem da escola um canto de cultura, festa e samba no pé.

Author: Lucas Guerra

Share This Post On