Sport Samba Club cantará sua maior paixão estreando no Carnaval Virtual

O GRESV Sport Samba Club fará sua estreia no Carnaval Virtual 2024.

A escola do Leão do Norte apresentará o enredo “Uma Razão Para Viver”, de autoria de Xande Pessoa.

Confira abaixo a sinopse divulgada pela agremiação:

UMA RAZÃO PARA VIVER

Com o Sport eternamente estarei, e com as cores rubro-negras, o Sport Samba Club vem exaltar o maior clube do norte-nordeste do país. O Leão abre
alas para desfilar, uma história de paixão, de títulos e glórias. Salve o Sport, o Leão do Norte, o rubro- negro é tradição. Num abraço tão forte que não tem separação.

“Eterno símbolo de orgulho
É o pavilhão
De listras pretas e vermelhas,
Com o Leão
Erguendo, imponente, o imortal escudo
Mostrando à gente que o Sport é tudo
Que a vida tem de belo a oferecer
Sport, Sport Uma razão para viver”

SURGIMENTO DO CLUBE

Em 1903, regressava ao Recife Guilherme de Aquino, pernambucano que estava estudando na Inglaterra, onde formou-se em engenharia e conheceu o futebol, que se tornaria o esporte mais popular do mundo. Encantado pelo esporte, prometeu fundar um clube de futebol. Com seu próprio dinheiro, investiu em bolas, apitos, camisas e calções, já nas cores rubro-negras.

No dia divino de 13 de maio de 1905, ao meio-dia, no salão da Associação dos Empregados do Comércio do Recife, na Veneza brasileira, Guilherme de Aquino e seus ardentes seguidores, 67 torcedores admitidos como fundadores, fundavam uma nação de vencedores que chamariam de Sport Club do Recife, o clube pioneiro do futebol em Pernambuco.

O Sport será um autêntico campeão, pois nasceu sob o signo da valentia e dele jamais se apartará.” — Guilherme de Aquino Fonseca (13/05/1905).

Uma verdadeira razão para viver, que segue sob as bênçãos de sua padroeira, Nossa Senhora de Fátima.

LEÃO COMO MASCOTE

Em 1919 após uma excursão do Sport para o norte do país. O Leão da Ilha desbancou Remo e Paysandu e conquistou o Troféu Leão do Norte. Os paraenses, inconformados com o resultado final, tentaram recuperar a taça à força e danificaram a cauda do leão.

Logo oficial do enredo

A situação foi vista como resistência heroica pelos rubro-negros, que tiveram de defender a conquista fora de campo. Com isso, o Sport adotou o Leão como símbolo do clube, numa demonstração de força e raça, além de uma pitada de provocação.

CHEGANDO LÁ NA ILHA DO RETIRO…

O rubro-negro é a cor da guerra e tem a ‘La Bombonilha’ como santuário para o seu reinado. Inaugurada em 4 de julho de 1937, em meio a um temporal que desabou sobre Recife, o Sport enfrentou o Santa Cruz e venceu seu rival histórico por 6 a 5.

“Na Ilha vou ver, hei!
A turma pular, hei!
De alegria quando o time entrar e mostrar
A bola no pé
Meu Sport em ação
Cazá! Cazá! Cazá!
Ninguém segura o Leão!!!”

Em 1950, a Ilha do Retiro foi palco da Copa do Mundo, sediando a partida entre Estados Unidos e Chile. O estádio coleciona momentos históricos e
muitas alegrias para o torcedor do Leão. A praça esportiva também recebeu o ‘Maior Show do Mundo’ em 2011, que contou com participações de artistas consagrados como Luan Santana e Ivete Sangalo.

UM LEÃO INTERNACIONAL

Em 1957, o Sport realizou uma excursão internacional para levar o frevo recifense com bola no pé ao velho continente e ao Oriente Médio, sob o lema “Com o Sport, onde o Sport estiver”. A primeira parada do Leão em solo europeu foi em Portugal, para enfrentar o Sporting.

O Sport também visitou Israel, Turquia, França, Holanda, Alemanha e Espanha, tendo o dia 18 de maio de 1957 como um dos mais marcantes da excursão.

Esse dia ficou marcado na história do clube, pois o Sport enfrentou o Real Madrid no Santiago Bernabéu, para mais de 70.000 torcedores, em um jogo
amistoso para inaugurar a iluminação artificial do estádio do clube de Madri. O placar de 5 a 3 a favor da equipe espanhola foi apenas um detalhe diante da representação do que essa partida simbolizou.

SÃO CAMPEÕES E CAMPEÕES FAZENDO HISTÓRIA

O Leão com seu rugido destemido fez de Pernambuco Campeão do Brasil, em 1987 (Série A), 1990 (Série B) e 2008 (Copa do Brasil). Dá luta veio a vitória, e seus ídolos sempre serão eternizados e lembrados.

Falar do Sport é lembrar de Alessandro Beti Rosa, Magrão, que se imortalizou em baixo das traves, o xerife Durval, “frescando” com Neto Baiano, a profecia de Carlinhos Bala, “Deus falou comigo”, os gols de Leonardo e Traçaia, e o embaixador da Ilha, o homem da camisa de número 87, Diego Souza, a final: “87 é nosso, 2008 também”

“Saudemos com orgulho e destemor
Sport, campeão do Brasil!”

A torcida rubro-negra sempre vai lembrar dos grandes momentos nos clássicos contra Santa Cruz, Náutico e América, dos títulos da Copa do Nordeste e dos estaduais, do gol de Marco Antônio contra o Guarani na final do Brasileiro de 1987, e dos gols de Carlinhos Bala e Luciano Henrique na decisão contra o Corinthians da Copa do Brasil de 2008.

“São gerações e corações
Fazendo a história
São campeões e emoções
Tecendo a glória”

TORCIDA MAIS FIEL NÃO PODE HAVER

O que faz o Leão ser cada vez maior são seus ardentes seguidores, que transformam o Sport Club do Recife em uma religião. É uma torcida de homens e mulheres que, nos dias de jogos na Ilha do Retiro, cantam, vibram e incentivam. É a felicidade, que nem todos conseguem sentir, pois, como bem disse o escritor Ariano Suassuna: ‘Eles não sabem o que é felicidade, porque felicidade é torcer pelo Sport.’

O Sport é inclusão, de Gil do Vigor, a ‘Elas e o Sport’. Lugar de mulher é onde ela quiser. É o Sport da resistência de Dona Maria José, símbolo não só como torcedora, mas no simbolismo de uma mulher negra na luta contra o racismo:

‘Quando eu morrer, quero sair do Sport e ir num caminhão do corpo de Bombeiros, passar pelo Palácio do Governo até chegar no cemitério. E quero ser enterrada na frente, não é atrás não. Porque quando o negro morre, enterram lá no fundo. E eu tenho muito orgulho da minha cor.’ – Dona Maria José

Sport de Zé do Rádio, o torcedor mais chato do Brasil. O Sport de Cabuloso, Alexandrino, Tiago da Muribeca, Evandro, entre outros, que fazem ou fizeram parte da construção do Maior do Nordeste e sempre demonstram amor pelas cores rubro- negras.

Sport Samba Club saúda o Sport Club do Recife.

“Torcida mais fiel não pode haver
Sport, Sport
Uma razão para viver”

Author: Lucas Guerra

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